Solidão calada
Calo a minha
solidão numa taça de Prosecco
Não permito a
companhia da tristeza
Apenas aceito o
vazio da casa vazia
A presença
desejada é ausência sentida
Fica um desejo
contido e não correspondido
Chega uma saudade
faceira pra fazer sindicância
Onde andará quem
chamo em pensamento?
Doce solidão
embriagada de lembranças
Trás para a noite
a memória de outros dias
E calada, dorme
comigo mais outra vez.
C.A.
17/11/08
Nenhum comentário:
Postar um comentário