quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Vai Mulher



Procura agora uma canção que diga
Do sentimento solto que é tanto
E vive de instantes e ausências
De sonhos e toda fantasia consentida
De essências puras e contentamentos
Nem medido tempo de desejar
Esse experimentar tão misturado
De gosto, de cheiro, de toque
Que agora se recompõe no vazio
Faz buscar uma doce melodia
Uma canção que possa anunciar
O mesmo tempo que lentamente
Já os afasta e os transforma
Toma esse todo sentimento
E aparta sem consentimento
Emudece as palavras perdidas
Afrouxa o abraço, silencia o beijo
Apaga o sorriso, recolhe a lagrima
Que cai lentamente no esquecimento
Segue então seu novo norte
Adormece o anseio nos braços do talvez
Encontra agora seu coração liberto
Visita os mares e contempla os luares
Busca o brilho das estrelas
Divisa o clarão de um novo dia
E acorda os seus sonhos sem limites
  
C.A. 12/01/12  ( Vai mulher…com mares e  luares,sem limites  )

Critica: O poema é sensível, leve, como uma balada de incentivo â realização existencial feminina, em busca do sonho, da realização do seu ser, para além dos limites da vida cotidiana.     


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Emoção




Ludmila Almeida

Fim de tarde 
Por de sol
Mar bonito
Ainda Primavera
Tempo de nascer
Chegou outra Menina
Pele branquinha e rosada
Olhinhos bem azuis
Cabelinho loirinho
Era de admirar...
Outra filha recebemos
Com todo carinho
Com toda emoção
De toda luta
Ludmila está aqui
Mais um presente de Deus
Poder ter nos meus braços
e aconchegar no meu peito
Um bebê saudável e perfeito

19 de Novembro de 1984, Cecilia/Ciça
 (nasceu Ludmila, família completa : Pai mãe e duas filhotinhas - Marina e Ludmila.
 Sobrevivemos!!!

domingo, 18 de novembro de 2012

Voltar



Sempre bom voltar
Para o certo e o incerto
Cheio e vazio
Para a vidinha normal
Para a minha estação
Sintonizada no viver
Vivendo para trabalhar
Cogitando para o bem viver

Voltar ao mesmo espaço
Mais provisório agora
Mais cheio de vazios
Desocupado de desejo de ficar

Voltar…
Em busca do novo
Recomeço e sempre meio
Esquadrinhando o próximo ponto
Continuando na passagem
Perto do começo sem fim 

C.A. 17/11/12, (entre SP e SSA)